A história do #perfume
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Giovannaimports - Perfumes Importados
Idade Antiga Dá-se o surgimento da primeira fórmula conhecida de perfume, e isso ocorreu devido a Deus da à missão a Moséis de produzir um incenso perfumado, isso pode ser constatado numa passagem bíblica. Idade Média Os árabes começaram a produzir perfumes para uso pessoal e medicinal. O perfume Chega à Europa, no século XII com as cruzadas. No ano de 1370, origina-se o primeiro perfume alcoólico, produzido especialmente para a rainha Elizabeth, da Hungria. Idade Moderna Em 1600 se dá o surgimento dos primeiros perfumes europeus, eram sinônimos de nobreza, pois somente os reis, as rainhas e os membros da corte poderiam usar. Idade Contemporânea A perfumaria se desenvolve, e o perfume deixa de ser exclusividade de poucos, ou seja, a classe média passa a ter acesso a esse produto. É um produto aromático feito de uma mistura de substâncias que em sua maioria é de origem vegetal, álcool e fixador. Ele é utilizado para proporcionar um aroma agradável e duradouro, tanto a objetos como ao corpo humano. Os óleos essenciais tenha sua obtenção através da destilação de plantas, flores e ervas. Já os fixadores tem em sua composição âmbar, bálsamos, etc, o que lhe dar o poder de fixar a fragância. No entanto a quantidade de álcool irá variar, pois dependerá do tipo de perfume que se quer obter. Os principais tipos de perfumes são: Florais (sua composição é extraída de flores), Orientais (e constituído de uma mistura de vários elementos entre eles o patchuli), Doces (é uma mistura de flores, frutas entre outras) e as Frutais (onde a matéria-prima é retirada das frutas). O PERFUME Uma história com milénios Desde os primórdios da humanidade que a procura de aromas diferentes e agradáveis, e a conseqüente utilização de essências de plantas, faz parte da história da civilização. Prelúdios Pensa-se que a arte da perfumaria se terá iniciado ainda na Pré-História, quando o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu que certas plantas libertavam fragrâncias agradáveis quando queimadas. Os primeiros perfumes terão pois surgido sob a forma de fumo, o que é aliás confirmado pelo próprio étimo "Perfume", que deriva do latim "Per fumum" ou "pro fumum", significando "através do fumo". A queima de plantas raras e resinas aromáticas estava em geral associada a cerimônias religiosas, sobretudo aos sacrifícios rituais de animais, em que serviria para disfarçar os odores incomodativos do animal morto. Com este objetivo eram utilizados o sândalo, a casca de canela, as raízes de cálamo, bem como substâncias resinosas como mirra, incenso, benjoim e cedro do Líbano. Na civilização mesopotâmica, o ato de perfumar era tido como um ritual de purificação. Por esse motivo, os homens tinham a obrigação de oferecer perfumes às mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registrada na Bíblia, no livro do Êxodo, capítulo 30. A composição utilizava quatro ingredientes naturais, muito empregados nos dias de hoje, mas de forma mais refinada: mirra, cinamono, junco odorífero, cássia e óleo de cálamo aromático. Requintes Os Egípcios foram o primeiro povo a fazer uma utilização sistemática do perfume. O seu fabrico era considerado uma graça de Deus, sendo por isso confiado aos sacerdotes, que utilizavam os perfumes diariamente no culto ao deus-sol. Mas começa também a generalizar-se a utilização pessoal do perfume, tendo para isso os Egípcios criado um original sistema, pequenas caixas que se usavam atadas na cabeça e que continham uma fragrância que se dissolvia lentamente perfumando o rosto. Tinha também a função de afastar os insetos. A rainha Cleópatra, ela própria autora de um tratado de cosmética infelizmente perdido, untava as suas mãos com óleo de rosas, açafrão e violetas - o kiafi - e perfumava os pés com uma loção feita à base de extratos de amêndoa, mel, canela, flor de laranjeira e alfena. Até os mortos, durante o processo de embalsamamento, eram ungidos com essas misturas. Quando o túmulo do rei Tutankámon foi aberto, encontraram-se no seu interior maravilhosos vasos de alabastro que conservavam ainda a essência perfumada que havia sido colocada neles há cerca de 5 mil anos. A refinada civilização grega importava perfumes de diferentes partes do mundo, sendo os mais apreciados e caros os oriundos do Egito. Mas também criaram uma técnica própria de perfumaria, chamada maceração, em que o óleo vegetal ou a gordura animal eram deixados durante algumas semanas em repouso juntamente com flores, para lhe absorver os óleos essenciais. Há 2400 anos, certos escritos gregos recomendavam hortelã-pimenta para perfumar braços e axilas, canela para o peito, óleo de amêndoa para mãos e pés, e extrato de manjerona para o cabelo e as sobrancelhas. O uso do perfume foi levado a um tal extremo pelos jovens que o legislador Sólon chegou a proibir a venda de óleos fragrantes. Tal como os gregos, os Romanos eram grandes apreciadores de perfume, usando-o nas mais diversas situações. Como resultado das suas conquistas militares, os Romanos foram assimilando não só novos territórios, mas também novas fragrâncias, procedentes das suas campanhas em terras distantes e exóticas, aromas desconhecidos até então, como a glicínia, a baunilha, o lilás ou o cravo. Também adoptaram o costume grego de preparar óleos perfumados à base de limão, tangerinas e laranjas. Esta paixão pelo perfume esteve na origem do aparecimento do poderoso grêmio dos perfumistas, os famosos e influentes ungüentarii, que fabricavam três tipos de unguentos: sólidos, cujo aroma contava com um único ingrediente de cada vez, como a amêndoa ou o marmelo; os líquidos, elaborados com flores, especiarias e resinas trituradas, num suporte oleoso; e perfumes em pó, feitos com pétalas de flores que depois se pulverizava e aos quais se juntavam certas especiarias. Os nobres romanos possuíam inclusivamente escravos para os massagearem e untarem com essências perfumadas e era costume os soldados perfumarem-se antes de entrar em combate. Conta-se que Nero, no século I d. C., na organização de uma festa, gastou mais de 150 mil euros, em valores atuais, em essências para si mesmo e para os convidados. E, no enterro de sua mulher Pompéia, gastou o perfume que os perfumistas árabes eram capazes de produzir num ano. Chegou ao extremo de perfumar até as suas mulas. Também a tradição cristã está na sua origem associada ao perfume. Lembremos que uma das oferendas que os reis magos trouxeram ao menino Jesus foi o incenso. Durante a Alta Idade Média, a utilização do perfume vai cair em desuso, não só pela desorganização econômica que então se viveu, mas também pelo estilo de vida mais austero da sociedade ocidental. #perfumes #perfumesimportados #giovannaimports www.giovannaimports.com
fonte: Por Eliene Percília Equipe Brasil Escola.com
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